sexta-feira, 22 de março de 2013

Sister Wife (2009) - documentário em curta-metragem


A cineasta Jill Orschel oferece, nesse curta-metragem, um raro vislumbre na vida de uma esposa polígama. Sua entrevista com a mórmon fundamentalista DoriAnn, que compartilha um marido com sua irmã biológica mais nova, é um retrato incrivelmente revelador de seus sentimentos sobre seu estilo de vida, razões para abraçá-lo e os desafios que ela enfrenta. Essa visão franca da escolha pessoal e tradição, que combina confissões cândidas com imagens de uma meditação pessoal durante o banho, apessenta sua temática com uma intimidade impressionante e sem julgamento. Fãs da série Amor Imenso (Big Love), da HBO, ou mesmo aqueles com um fascínio temporário sobre a cultura polígama certamente vão aprender algo sobre essa escolha de vida bem real.

Infelizmente o vídeo está disponível apenas em inglês, sem legendas em português.

Diretora: Jill Orschel
Produtoras: Alexandra Fuller e Jill Orschel
Produção Executiva: Elie McLaren, George Klopfer, Cassandra e Phillip Watson
Fotografia: Shawn Emery and Jill Orschel
Montagem: Jill Orschel e Alexandra Fuller
Música de: Rich Wyman e Lisa Needham
Supervisão de Pós-Produção: Kim Holmes
Mixagem de som: Dave Evenoff
Correção de cores: Steve Homes/Main Frame Digital
Masterização digital: Adam Van Wagoner/Savage Pictures
Patrocínio fiscal: Utah Film Center
Página no IMDb: http://www.imdb.com/title/tt1352844/

quinta-feira, 21 de março de 2013

Família polígama faz lobby pela descriminalização da poligamia em Utah (EUA)


Joe Darger e sua esposa, Vicki, andaram pelo Capitólio cumprimentando legisladores como qualquer outro cidadão lobista.

O que eles estão pedindo que seus legisladores façam é um pouco diferente: descriminalizar a poligamia.

"O modo como estamos perseguindo um grupo religioso em particular de pessoas é errado", disse Joe Darger. "É morralmente errado, é eticamente errado, e precisamos olhar para isso. Não está funcionando há 150 anos e precisamos mudar isso".

Darger, um polígamo com três esposas — Vicki, Valerie e Alina —, espera conseguir que legisladores comecem a considerar a ideia da descriminalização. Ele e Vicki vieram para o Capitólio do Estado de Utah carregando cópias de um livro que eles escreveram sobre sua família, intitulado Love Times Three (Amor Vezes Três) e as entregaram a legisladores que pararam para conversar com eles.

"Nesse momento, é ilegal para mim dar a entender que sou casado", disse Darger á Fox 13, afiliada da rede de TV americana Fox News. "Simplesmente por alegar que ela é minha esposa, sou ocnsiderado um criminoso".

A ação de Darger ocorre enquanto um processo judicial está sendo julgado na Corte Distrital dos EUA em Salt Lake City, Utah, que poderia fazer o mesmo. O polígamo Kody Brown e suas quatro esposas, estrelas do reality show Sister Wives, do canal por assinatura TLC, estão questionando a proibição do Estado de Utah à poligamia. Um juiz federal pode se pronunciar sobre o assunto a qualquer momento.

"Não estamos buscando reconhecimento legal. Não estamos buscando licensas de casamentos múltiplos", disse Darger. "Esse tipo de preocupação não ocorre. Estamos apenas dizendo: vamos descriminalizar um grupo de pessoas que não são animais."

Vicki Darger disse que espera que os legisladores pelo menos considere a perspectiva de sua família.

"Não esperamos que as pessoas concordem moralmente conosco, mas esperamos que vejam nossa plataforma e com o que estamos comprometidos e nos ajudem a lutar por nossos direitos e levantem pelos direitos que deveríamos ter, como todo cidadão tem", disse.

Com o caso da família Brown pendente, ativistas antipoligamia também estão se manifestando. Mais cedo, naquele mesmo dia, a recém-formada "Sound Choices Coalition" estava distribuindo panfletos a legisladores exortando-os a defender as leis antibigamia de Utah.

Os Darger insistem que, se a poligamia fosse descriminalizada, as pessoas se sentiriam mais livres para relatar abusos que tem sido associados com seu estilo de vida.

"Há tanto segredo que se passa simplesmente porque é contra a lei", disse Vicki Darger.

Legisladores procurados pela Fox 13 sobre a ideia de se descriminalizar a poligamia rapidamente se recusaram a comentar o assunto. Numa recente entrevista com repórteres, a deputada Rebecca Lockhart (PR-Provo) disse que simplesmente não há apetite entre os legisladores para até mesmo considerar a ideia.

Darger, que é um delegado republicano em Herriman, disse que não iria desistir.

"Não estamos iludidos", disse. "Essa é uma longa batalha. Não é sobre se, mas quando. Mas parte disso também é um processo político e a legislatura pode mudar isso - e deveria mudar isso".

As informações são do site do canal Fox 13.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Mulher é casada com grupo de cinco irmãos

Foto: Reprodução
Quando casou oficialmente com Guddu, Rajo Verma, uma indiana de 21 anos, já esperava que os seus cunhados se tornassem, também, seus maridos. Rajo é casada no papel, mas vive com mais quatro maridos, todos irmãos de Guddu.

Os cinco vivem numa casa com um quarto e Rajo dorme com um marido diferente, todas as noites. Este facto faz com que a mulher não saiba quem é o pai do seu filho de 18 meses.

Guddu disse ao jornal «The Sun» que não tem problemas em dividir a mulher com os irmãos: «Todos temos sexo com ela mas eu não sou ciumento. Somos uma grande e feliz família».

Continue lendo...

terça-feira, 19 de março de 2013

Relação paralela a casamento não dá direito de família

Por Regina Beatriz Tavares da Silva

As Jornadas de Direito Civil, promovidas pelo Centro de Estudos Jurídicos do Conselho da Justiça Federal, têm oferecido relevantes contribuições nas interpretações de nosso ordenamento jurídico, já que, por meio da presença de especialistas, são apresentadas propostas de enunciados, que, após debates nas comissões respectivas, são aprovadas ou rejeitadas, firmando o norte interpretativo das normas do Código Civil.

Na VI Jornada de Direito Civil, ocorrida entre os dias 11 e 12 de março deste ano, ficou evidenciada a rejeição quanto às ideias de institucionalização da poligamia.

Foram rejeitadas todas as propostas de atribuição de efeitos de direito de família às uniões paralelas ou simultâneas, ou seja, às uniões que uma pessoa casada ou que viva em união estável mantém concomitantemente com o seu amante ou a sua amante.

Argumentos supostamente baseados em amor, como se a família brasileira não estivesse sujeita a normas legais, como se o ordenamento jurídico não devesse colocar limites no comportamento humano, como se a autonomia fosse absoluta nas relações familiares, foram superados pelos fundamentos efetivamente jurídicos, com o indispensável bom senso, na VI Jornada de Direito Civil.

Continue lendo...

sábado, 16 de março de 2013

Primeiro ministro holandês deve apresentar projeto de casamento grupal


Um ex-primeiro ministro holandês que esteve por trás da primeira legislação de casamento de pessoas do mesmo sexo no mundo, e levado à Nova Zelândia por apoiadores do projeto de lei de casamento de pessoas do mesmo sexo, admitiu que casamentos grupais de três ou mais pessoas é o próximo passo.

Numa entrevista em vídeo com uma revista online gay francesa, Boris Dittrich, um ex-primeiro ministro holandês e ativista gay que agora trabalha para a Human Rights Watch, disse que a redefinição de casamento levou a discussões sobre permitir casamentos grupais de três ou mais pessoas. "Mas isso é o começo de algo completamente novo." Ele reconheceu que esse próximo passo "vai levar muitos anos". A Holanda foi o primeiro país no mundo a permitir o casamento de pessoas do mesmo sexo em 2001.

Ele disse que, nos países onde foi criada, legisladores que defender o casamento gaycomeçaram o processo prometendo que "parcerias civis" era o máximo a que chegariam, e que o casamento permaneceria intocado – as mesmas promessas feitas na Nova Zelândia em 2004. "Pensamos que poderia ser psicologicamente melhor primeiro introduzir parcerias registrada", e que uma vez "que as pessoas se acostumassem com a idéia de dois homens ou duas mulheres indo à municipalidade, tivessem seu relacionamento reconhecido pela lei. E as pessoas chamaram isso de 'casamento gay'. (...) Então o próximo passo da igualdade do casamento, e realmente sendo igual, foi um passo lógico".

Ele admitiu a cunha mais eficaz para levar a idéia perante o público foi "concentrar-se nos princípios de igualdade e não-discriminação".

"Sea definição de casamento foi extendida para permitir casamento de pessoas do mesmo sexo, e apenas o casamento de pessoas do mesmo sexo, poderia então se argumentar que estamos discriminando contra aqueles que buscam casamentos grupais ou polígamos – se tudo o que importa é o amor e o compromisso. Por que a discriminação contra esses adultos amorosos seria ok? Eles podem estar ilegais agora, mas não faz muito tempo, casamentos de pessoas do mesmo sexo também era ilegal, e nos dizem que uniões civis eram suficientes e o casamento não seria tocado", diz Bob McCoskrie, Diretor Nacional da Family First NZ.

Ativistas do Partido Verde na Austrália acabaram de estabelecer o Lobby de Ação Poliamor, que está requerendo que o Parlamento permita o casamento polígamo. Dois estudos do governo lançados pelo Departamento de Justiça do Canadá em 2001 e 2006 recomentaram a descriminalização da poligamia, com um argumentando que a mudança era justificada pela necessidade de atrair mais imigrantes islâmicos especializados. O governo tem resistido ao chamamento até agora.

Em seu comunicado de 2006 "Além do Casamento de Pessoas do Mesmo Sexo, Uma Nova Visão Estratégica Para Todas as Nossas Famílias e Relacionamentos", mais de 300 estudiosos e defensores "LGBT e aliados" — incluindo professores proeminentes da Ivy League — pediram reconhecimento legal de relacionamentos sexuais envolvendo mais de dois parceiros.

"Neozelandeses precisam saber para onde o debate sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo está indo", diz o senhor McCoskrie.

As informações são do site Scoop News.

sexta-feira, 15 de março de 2013

A poligamia e suas vantagens

Leia aqui o artigo do Sheikh Abdelbagi Sidahmed Osman, sudanês naturalizado brasileiro, imam da comunidade Muçulmana do RJ de 1993 e atual presidente desde 2000, representante da Liga Islâmica Mundial e da Organização Islâmica para a América Latina no Brasil, sobre as vantagens da poligamia.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Onde ainda se pratica poligamia no mundo?

Por incrível que pareça, é perfeitamente legal ter várias esposas em mais de 50 países. Em outros 20, a poligamia não está nas leis, mas é culturalmente aceita. A maioria dessas nações está na África (veja mapa no boxe), região de forte concentração da religião muçulmana. É que o livro sagrado dessa fé, o Alcorão, permite ao homem ter até quatro cônjuges (nada de haréns com dezenas de gatas), limite que foi "copiado" por boa parte das legislações favoráveis à prática. Mas, no mundo todo, a poligamia está caindo em desuso, com a disseminação da noção de igualdade entre os sexos. "É o efeito da forte influência do cristianismo e da cultura moderna ocidental", explica Luiz Fernando Dias Dutra, professor de antropologia do Museu Nacional (UFRJ).

Continue lendo...

quarta-feira, 13 de março de 2013

A Poligamia no Islamismo - Yasser Fazaga

O Sheikh Yasser Fazaga fala sobre a prática da poligamia no Islã e os aspectos da multiplicidade do casamento islâmico.